Graças a Deus; chegamos bem de viagem e a mudança em nossa nova morada. Era o dia 06/01/1972.
Havia em minha propriedade uma pequena faixa de terra que antes fora
desmatada pelos posseiros da época que por aqui passaram, foi exatamente onde construí minha casa trinta dias antes de a gente mudar. Veja aqui o perfil de como ela é (ver imagem), ela é de quatro águas, é
bastante simples e é feita de madeira rústica, e sem nada de acabamentos
e com telhado colonial, e só depois de algum tempo, é que chegava a energia elétrica (ver imagem).
Imagine a sensação de a gente poder contar com o conforto causado pela chegado da energia elétrica?! Ainda moro nesta mesma casa que foi construída a mais de quatro décadas. No entanto, esta é a casa que eu construí a meu modo e com muito
carinho para aconchegar minha esposa e os filhos que viriam com o tempo. Que minha história fale por mim. Faz aproximadamente quarenta
e cinco anos que cheguei em Vera Cruz do Oeste. Aprendi a amar seu
povo, sua gente. Entendo acredito que foi Deus que me plantou neste
lugar; certamente é onde devo florescer.
Por mais humilde que ela seja, a minha casa é para mim a melhor casa do mundo.
Por mais humilde que ela seja, a minha casa é para mim a melhor casa do mundo.
SIM; DE BOM TAMANHO
Particularmente falando, não vejo motivos para deixar Vera cruz do
Oeste; entendo que ficar mudando, é sinônimo de trabalheira e que fazer
isto nem sempre é viável.
Sou dessa teoria: “Pra que tanta lida para tão pouca vida”? Materialmente falando, o pouco que ja conquistei ta de bom tamanho!
Lembrando que os arraiais de minha casa é totalmente cercado de arvores
nativas tais como: canela, macaubeiras, angico branco e vermelho,
pitanga, embaúva, louro, cedro, coqueiro, palmito, café de bugre,
paineira, sina-mão, jabuticabeiras, ingazeiro, pau jangada, araucárias,
araticuzeiros, e por frutíferas como: abacateiros, mangueiras,
jaqueiras, ameixeiras, goiabeiras, bananeiras, castanheiras, romãzeiras,
laranjeiras, nogueiras, caquizeiros, mamoeiros entre outros.
HISTÓRIAS QUE MARCARAM ÉPOCAS
REVENDO A HISTÓRIA
E pra quem conhece a história do Brasil do tempo do império Colonial, período que expirou no fim do século XIX, sabe que foi a partir dessa época é que o famoso sabugo de milho foi por varias décadas o papel higiênico de antigamente. Acreditem vocês ou não, mas, era desta forma que a galera camponesa se limpava as partes intimas aonde o "sol não bate". Eu lembro com saudade daquela época onde no fundo quintal de nossa casa havia um mictório destes; e era quase sempre ali que as pessoas de nossa família faziam as necessidade de fisiológicas de cada dia. Isto é a vida!
HISTÓRIAS QUE MARCARAM ÉPOCAS
Eu volto a repetir, ninguém apaga uma história que marcou épocas. Lembro-me dos velhos tempos àqueles quando os sanitários eram um terror para nós, a começar pelas criancinhas.
O mictório ficava no fundo do quintal das casas e a noite, quem morria de medo do escuro, corria para o quarto dos pais a procura de um bom e velho amigo, o PENICO.
Não há quem não conheça o vaso sanitário, feito para urinar e evacuar e indispensável em todos os lugares onde possuem banheiro, em escolas, restaurantes, comércios e tantos outros.
Mas houve toda uma história até chegarmos aos aparelhos modernos de hoje em dia, que permitem uma limpeza rápida e colaboram quanto aos odores que incomodam. O vaso sanitário, deve ser o nosso laboratório, onde podemos verificar , diariamente as nossa condições de saúde pelo aspcto da cor da urina e dos blocos das fezes que eliminamos. No início dos nossos antepassados as pessoas usavam qualquer lugar para livrarem-se dos seus dejetos, desde moitas de capim a um simples buraco cavado no chão. Lembro-me, que as pessoas tinham que encarar estes mictórios mau-cheirosos senão nauseantes. Pior; o mictório era um lugar inseguro e de desconforto fisico. (Ainda bem que naquele tempo quase não havia cadeirantes). Na Roma antiga no início da era cristã, os romanos não se preocupavam com a higiene íntima e como não havia outro recurso com o qual se limpassem, usavam o que estivesse ao alcance, como água, grama, madeira, areia, etc. REVENDO A HISTÓRIA
E pra quem conhece a história do Brasil do tempo do império Colonial, período que expirou no fim do século XIX, sabe que foi a partir dessa época é que o famoso sabugo de milho foi por varias décadas o papel higiênico de antigamente. Acreditem vocês ou não, mas, era desta forma que a galera camponesa se limpava as partes intimas aonde o "sol não bate". Eu lembro com saudade daquela época onde no fundo quintal de nossa casa havia um mictório destes; e era quase sempre ali que as pessoas de nossa família faziam as necessidade de fisiológicas de cada dia. Isto é a vida!
APOLOGIA
Se por ventura alguém achar que esse texto tem um "que" de pejorativo, e quiser refutá-lo, que o faça. Não importa. Fique a vontade. Mas, pese-lhe antes o seu valor higiênico.
Se por ventura alguém achar que esse texto tem um "que" de pejorativo, e quiser refutá-lo, que o faça. Não importa. Fique a vontade. Mas, pese-lhe antes o seu valor higiênico.


Verdade!
ResponderExcluir"Minha casa meu paraíso"
O Lar é um lugar de parceria para a prática do amor É onde se pode dar e ao mesmo tempo receber: Calor, amor, ternura, simpatia, compreensão, e comunicação afetuosa entre pais e filhos.
ResponderExcluirÉ evidente que ele retrata um mundo de dificuldades por fora, mas um mundo de amor por dentro. É o lugar onde resmungamos, mas, porem, é onde melhor somos tratados. É o lugar onde nosso estômago normalmente recebe três refeições diárias, mas o nosso coração, mil!
Por outro lado o Lar é:
O REINO DO HOMEM.
O MUNDO DA MULHER
E O PARAISO DAS CRIANÇAS.
Sobre mictório:
ResponderExcluirPor causa desse tipo de mictório, nosso intestino funciona muito melhor,devido a postura para evacuar.
Os médicos super indicam essa postura até hoje.
Velhos tempos, porém, mais que atual.