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sexta-feira, 16 de junho de 2017

Recordar é Viver; Festas Juninas




RECORDAR É VIVER
Esse é o ferro ou facão de tirar tabuinhas como queiram (ver imagem).
Esta antiga ferramenta era usada para abrir troncos de madeira em forma de telha para cobrir casas, tulhas, ranchos barracões, etc. Era muito usado pelos colonos há 60 anos atrás.  Esta ferramenta ajudou a cobrir centenas de casa e galpões nas regiões do Estado do Paraná.
Aqui no meu sitio usei muito essa ferramenta. Tirei com esse fação, principamente do tronco do cedro e do timburi uma grande quantidade de tabuinhas para cobrir os ranchos que eram feitos na propriedade.

A cobertura não dava goteiras, e além do mais, ela era um preventivo contra possiveis vendavais e granizos. Até hoje, tenho este facão guardado; pois, foi meu saudoso pai quem o deixou.

Lembrando que existem momentos que duram pouco tempo, mas deixam lembranças para toda vida.




FESTAS JUNINAS


As festas juninas vieram para o Brasil na época da colonização, trazidas pelos portugueses. São de origem francesa, por isso nas danças aparecem várias palavras nessa língua.
Nos arraiais juninos podemos encontrar vários elementos da cultura popular, que traduzem a crendice da população de cada região. Cada um desses símbolos tem um significado às vezes, supersticioso para a festa ou para as pessoas.  As comidas típicas também são símbolos juninos, como forma de agradecimento pelas colheitas abundantes como: a do milho, a do arroz e o feijão. 
Saudades quando a gente ia numa festa Junina!
Hoje as festas Juninas que ocorriam da roça, elas migraram para a cidade e, estão desenxabidas senão contraditórias. 
As festas da roça eram simples, mas eram algo muito divertido mesmo.Na minha infância e juventude na fazenda onde eu fui criado a festa Junina começava cedo e não tinha hora pra acabar. Quantas vezes vi o Sol nascendo com o baile Junino ainda animado. Era muito bom!
Lembro-me, primeiro, rezava-se o terço em homenagem ao santo Junino do dia e, a seguir começava o leilão de prendas para cobrir desprezas da festa, algo que era feito em torno da fogueira.
As famílias da fazenda, aderiam à festa só pelo prazer de explorar o folclóre luso-brasileiro.
Havia o pau-de-sebo, (ver imagem) o que era um poste alto e roliço e que era untado com sebo e outros elementos graxos onde na aste superior dele colocava-se um brinde ou uma nota de dinheiro de um bom valor aquisitivo; aquele que conseguisse alcançar o final da altura do poste, abocanhava o prêmio. 
Havia também o mastro dos Santos. Ele era de 3 lados em formato de triângulo e muito bem decorado. Possuía as Bandeiras dos 3 Santos Juninos, Santo Antônio, (o santo casamenteiro) São João e São Pedro.
A meia noite,  levantava-se o mastro o qual era abrilhantado com andor e procissão no terreiro da casa, além de rezas preces atipicas e queima de fogos de artifícios.
Na festa havia casamento caipira, comes e bebes, música ao vivo, balões, quadrilhas e, a partir da madrugada as pessoas mais devotas dos Santos, elas se descalçavam e passavam sobre brasas vivas de um lado para o outro da fogueira. 
Todos os anos nas  noites de festas Juninas, as crianças em geral, arrumavam uma madrinha de fogueira, onde os pais se consideravam compadre e comadre até à proxima festa Junina do ano seguinte.





4 comentários:

  1. Quem não recorda, não vive; vegeta-se

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    1. É por isso mesmo meu amigo, que vivo de recordação. Recordar o passado é reprizar os momentos felizes vividos.

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    2. “Talvês, esta foi naquela época, uma maneira simples de a gente ser feliz né?

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    3. Digo a você amigo (a) leitor; a vida nos propicia momentos prazerosos e com muita descontração!
      A vida é bela, e nos oferece tantas coisas boas, úteis e agradáveis, senão inesqueciveis

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