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sexta-feira, 16 de junho de 2017

Saudade da Minha Pocilga





Eu sempre tive em minha propriedade uma pequena pocilga onde o porco e seus subprodutos eram destinados senão para o consumo de minha família e principalmente para fazer contenção de gastos, pois, obviamente, a carne, a banha, o torresmo, a linguiça e o sabão, a gente não precisava comprar. A gente podia contar com um paiol de milho pra despesa, uma galinhas caipira, um cercado pra apartar bezerros e do lado um grande mangueirão (ver imagem)  
Naquele tempo, o custo da produção da carne suína era barato; embora tudo seja custo, a gente tinha o milho, a mandioca, a lavaje, o inhame, a cana, a abóbora, o pasto, e restos de hortaliças e legumes. 

Vejam-bem, o porco tem um apetite voraz, ele come de tudo. Diziam os antigos que o porco come até o próprio dono se jogado no chiqueiro. Embora sei que a carne de porco é a mais saborosa do mercado, mesmo assim optei por deixar de criar porco. Mas no entanto tenho saudade do tempo que a gente lidava com estes animais!


SIMPLESMENTE UM RECORDISTA.
É sabido que o porco é um animal recordista; é o macho que maior tempo emprega durante a cobertura de suas fêmeas sem deixar cair a fixa e sem perder o foco. Sexualmente, ele é capaz de explorar uma consorte exibindo um tempo de até duas horas de transe e, só depois de conseguir desmaiá-la, é que ale chega ao clímax do orgasmo.





Um comentário:

  1. ENSACANDO LINGUIÇA

    Lembro-me. No meu tempo la na roça, algumas coisas eram complicadas pra kramba; uma delas era a forma de ensacar linguiça.
    Por exemplo: A gente tirava a tripa de dentro do porco e depois colocava o porco dentro da tripa.

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