Na minha propriedade sempre teve moitas ou touceiras de bambu.
Aproveitamos estes arbusto para fazer
drenos onde o terreno era encharcado; e o excedente era
comercializado para a confecção de balaios e outros artefatos do gênero,
e ainda era usado na minha parreira de uva como estacas e também como espeque em cercas elétrica
Na roça não era preciso comprar balaios, tudo era feito a base de troca com o balaieiro. Você entrava com o bambu e
em contrapartida pegava o balaio pronto
O balaio
era usado para ajuntar o milho, colher algodão, bater o
amendoim, carregar mamona, levar palhas para o gado, carregar abóboras, e
finalmente, quando ele não prestava mais, era usado para fazer ninho de
galinhas. Em fim, nada se perdia tudo se aproveitava.
Lembrando que a moita de bambu, é também tipo um escudo que protege os animais mais frágeis da perseguição de seus predadores. Hoje, da pena
ver que a maioria das moitas de bambu que por aqui existiam, passaram
pela drástica mecanização do terreno; cedendo o espaço para o plantio da
soja e do milho e do trigo.
A LIÇÃO DO BAMBU
Desde menino ouvi provérbios chineses que nos dizem que temos que ser
flexíveis como o bambu para alcançarmos nossas metas e objetivos de
vida. O bambu tem qualidades valiosas e sensacionais. Ele nos lembra da
nossa própria capacidade de enfrentar as dificuldades cabendo a nós
colocar essas lições (ou lembretes) de resiliência no nosso dia a dia
por meio da persistência e prática.
Você não precisa ser perfeito. Você só precisa ser resiliente. Esta é a maior lição do bambu
Sejamos como o bambu na vida, nas relações profissionais, nos relacionamentos com parceiro e com amigos, e com a família
E A VIDA NÃO É ASSIM?
Quantas vezes já não tivemos que nos dobrar, até onde nunca imaginamos
conseguir, para manter a dignidade, nossa vida seguir em frente e
aprendermos a levantar?
Quantas vezes a flexibilidade e a resiliência nos mostraram os caminhos?
Sejamos como o bambu na vida, nas relações profissionais, nos
relacionamentos com parceiro e amigos, com a família. Mais que fortes,
flexíveis. Muitas vezes é dessa forma que podemos fazer a diferença.


Me lembro da primeira vez que vi um ninho de Beija flor, foi nesse bambuzal que tinha em casa. Eu sempre ia lá, me recostava neles, e sentia muita paz.
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