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sexta-feira, 16 de junho de 2017

Saudade do Meu Engenho de Cana


Já perdi  a conta das vezes em que ajudei papai a moer a cana no engenho Alto manual (ver imagem), para dela extrair a garapa, e fazer: rapadura; "tijolo baiano" (feito da polpa interna do tronco mole do jaracatiazeiro e do fruto do mamoeiro), e o inesquecível doce puxa-puxa , o melado e o popular Pé de Moleque e o açúcar mascavo.
Quantas vezes papai foi denunciado debruçado sobre um taxo de cobre com 120 litros de garapa, a beira de uma fornalha onde com uma haste de madeira tipo uma espumadeira na ponta, ela cuidava do fogo e efetuava o processo de apuração dos subprodutos da garapa.
O bagaço e as ponteiras da cana era servido como alimentação e pasto para os animais. Aliás, era só festa.


MEU CANAVIAL
MAIS SOBRE A CANA DE AÇÚCAR
A cana de açúcar é conhecida por suas características peculiares: uma planta fina de formato cilíndrico, folhas grandes e pode alcançar até seis metros de altura.
É com a cana que se faz dois produtos essenciais para a economia mundial: o açúcar, parte indispensável da alimentação humana, e o álcool, utilizado nas bebidas alcoólicas como a canjebrina, o vinho e a cerveja, ou como combustível para abastecer os carros, também conhecido como etanol.


2 comentários:

  1. Totalmente esquecido no meio rural, o engenho baixo manual, é mas um objeto rústico que já entrou para a galeria de decoração de ambiente.

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    1. Exatamente meu amigo; hoje é uma raridade você encontrar esse tipo de engenho aqui na roça.

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