O calendário fazia por denunciar o mês 08 de 1972, se não me falha a memória, era um domingo portanto.
O sol como uma bola de fogo magnifico no azul infinito do céu.
Era
meio-dia e meia; sol a pino, e fazia um calor insuportável. Quarenta
graus aproximadamente.
Porém, este era o dia aguardado para a queima da derrubada, onde passamos à tarde nessa tarefa. Tão logo que ateamos o fogo, o Sol escureceu em pleno dia; em meio as ondas de fumaça que se alastravam; o fogo dançava consumindo a matéria orgânica seca; onde o vento rodopiava e comandava o então sinistro; um espetáculo de tirar o fôlego .
Tínhamos que cuidar para o fogo não se espalhar pelo mato contíguo à área.
Houve partes que não queimaram muito bem, mas não havia mais como esperar, pois as chuvas começavam a ficar mais frequentes.
Agora havia mais uma tarefa a fazer: Desencoivarar a área, cortar com o
machado e a foice, remover os galhos carbonizados e deitá-los ao fogo
novamente. Mas tudo isso a gente fazia contente na certeza de tudo ia
dar certo. Como deu. E partir dê então, comecei a programar o primeiro
plantio nesta área.

São outros tempos e o que sabemos hoje não pode continuar a ser ignorado. É necessário colocar fim a degradação florestal e as queimadas.
ResponderExcluirDe duas uma: Ou mudamos o rumo para proteger o verde de nossas florestas, ou em breve assistiremos à nossa destruição.
Muitos agricultores fazem queimadas para limpar o terreno e assim ter espaço para sua plantação. Mas e ai?
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