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sexta-feira, 16 de junho de 2017

Saudade do Meu Taboal


Lembro-me. Aqui no meu sitio tínhamos um belo taboal. Não faltava compradores para essa criatura pantaneira. Já naquele tempo há 30 anos atrás, a taboa já indicava bom valor comercial. Minha esposa aproveitava as espigas da taboa e secava-as as Sol, depois com as plumas, enchia os travesseiros das camas. Após a geada do ano 2000, o taboal enfraqueceu; acabou-se . Porém, sua beleza exótica, deixou-me um rastro de saudade.  
A taboa é uma planta aquática, típica de brejos. A espiga, da cor do café, é muito conhecida por quem vive no interior. E a sua fibra, durável e resistente, é usada como matéria-prima no artesanato. Com ela, podem ser feitas bolsas, caixas e até móveis, esteiras e empalhar cadeiras.  Sou do tempo em que nos sítios e  fazendas, ninguém usava cadeiras; as pessoas sentavam se   em bancos de tábua feitos em casa.  Vejam-bem, a primeira cadeira que eu conheci, o assento, era trançado com fibras de taboa; e não é que a moda pegou?



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